Ao conhecer as principais métricas do marketing digital, o tráfego é o que mais chama atenção. Por que, afinal, o que é tráfego? Podemos definir tráfego como as pessoas que estão na internet. Portanto, para saber essa métrica de um site ou de uma landing page, deve-se olhar para o número de usuários que ali passaram e como eles se comportaram por lá.

A questão é que existem diferentes formas de gerar esse tráfego, como o tráfego pago e o orgânico, por exemplo. E aí que as coisas começam a ficar complicadas. Uma vez que você quer que mais pessoas estejam presentes em suas páginas, como otimizar os esforços para melhorar essa métrica?

É disso que vamos falar nesse post! Venha com a gente e saiba como traçar a melhor estratégia para o seu negócio!

O que é Tráfego?

O tráfego corresponde aos usuários na internet. No caso de um site ou landing page, esse número é essencial para saber quantas pessoas viram a sua mensagem.

Consequentemente, é possível saber também a origem dessa audiência, ou seja, como as pessoas chegaram às suas páginas, quanto tempo ficaram, se converteram e muito mais. O tráfego seria uma das métricas e um dos pontos de partida para entender a efetividade das suas campanhas.

Sem o tráfego, você é invisível na internet. É como se você não existisse. Porque ninguém te vê. 

Quais são os tipos de tráfego?

Agora que você sabe o que é tráfego, é preciso alinhar quais são os tipos mais comuns, aqueles que você pode ativar nas suas campahas e avaliar a performance de cada um!

Separamos os principais a seguir:

1. Tráfego orgânico

Se você está agora lendo este artigo, isso quer dizer que minha estratégia de tráfego orgânico está funcionando. Você provavelmente chegou aqui porque você pesquisou sobre tráfego no Google, ou clicou em algum link dos canais da Hotmart – tudo de maneira orgânica. 

Tráfego orgânico é quando o público chega no seu conteúdo sem que você precise subir campanhas ou pagar para isso.

É uma estratégia de inbound marketing, ou seja, quando o público é mais ativo e vem atrás de você. Na prática, a forma mais comum disso acontecer é pelos mecanismos de busca.

O usuário vai lá no Google, digita a dúvida ou o problema que quer resolver e clica nos resultados que achar interessantes. 

Quem quer gerar tráfego orgânico precisa produzir conteúdos de muita qualidade e com consistência e aplicar técnicas de SEO (Search Engine Optimization), porque é isso que aumenta as chances de as suas páginas aparecerem na primeira página de buscas do Google. 

O tráfego orgânico é eficaz em atrair leads no topo do funil de vendas, ou seja, que ainda não conhecem seu produto ou serviço. Seus conteúdos é que vão ajudar a educar esse público e levá-lo para as próximas etapas do funil. 

Além disso, enquanto o seu conteúdo estiver no ar ele vai continuar gerando resultado para sua estratégia de tráfego orgânico. 

Só que tem alguns contras que você precisa saber:

• Os resultados surgem a longo prazo. 
• Demora meses para você saber se sua estratégia de orgânico está funcionando ou não. Então você precisa planejar tudo muito bem para evitar surpresas no futuro.
• Como demora, não deve ser sua única fonte de tráfego. Mas você não pode deixar de investir no orgânico. 

2. Tráfego pago

O tráfego orgânico e o pago funcionam como yin yang: os dois são opostos, mas se complementam.

Enquanto que no orgânico você não paga para que seu público chegue até você e demora meses para ter um retorno sobre seu investimento, no tráfego pago é o contrário.

Você investe grana em campanhas e o retorno sobre seu investimento vem imediatamente. Ou seja, você tem resultados mais rápido.

No pago, é você quem vai atrás do público. Não ele que vem atrás de você.

Isso faz parte de uma estratégia de outbound marketing, que é quando a empresa dá o primeiro passo para capturar mais leads.

As duas plataformas mais conhecidas para fazer uma estratégia de tráfego pago de sucesso são o Google Ads e o Facebook Ads. 

E suas campanhas podem ser:

• Com foco em palavras-chave relevantes para seu negócio, em links patrocinados no Google;
• Com foco no perfil do público-alvo, em posts patrocinados nas redes sociais como Facebook, Instagram e Youtube;
• Em banners em outras páginas.  

3. Tráfego de referência

Se você já acompanha o blog, deve ter percebido que nós colocamos vários links em todos os artigos. Fazemos isso para enriquecer o conteúdo e mostrar a fonte das informações que são dadas.

O tráfego de referência é quando suas páginas aparecem no conteúdo de outro site. 

Você pode fazer parcerias para fortalecer o tráfego de referência do seu negócio e conquistar mais autoridade e visibilidade. 

Uma vantagem dessa estratégia é que ele dá um empurrãozinho no tráfego orgânico. Porque, se outras páginas estiverem te indicando, falando sobre você, os mecanismos de busca entendem que o seu conteúdo é relevante.

Aí o que acontece é que seu posicionamento no Google melhora (e você aumenta as chances de aparecer na primeira página). 

Você pode fazer esse tipo de de forma orgânica ou paga: pode ser uma parceria gratuita, bem no estilo troca de favores. A outra página te divulga, você retribui o favor.

4. Tráfego direto

Esse é o tipo dos sonhos, porque você não precisa impulsionar campanhas como no pago e nem produzir conteúdo seguindo as regras do SEO como no orgânico.

Você também não depende de outras páginas divulgando seu negócio.

Tudo acontece de maneira bem orgânica. Porque no tráfego direto, é o público que dá o primeiro passo.

Tráfego direto é quando você digita o endereço daquela página no navegador ou já deixa salvo nos seus favoritos.

Aí você cai direto na página, sem intermediários. Por isso, tráfego direto tem a ver com fidelização. 

A melhor forma de fidelizar o público para que ele chegue nesse nível de ir direto para sua página é investindo no branding da sua empresa. Porque quando você trabalha bem a força da sua marca, o tráfego direto é uma consequência.

E quando o público chega nesse nível, significa que está muito qualificado para comprar seu produto ou serviço e converter em cliente.

Trabalhar o seu branding não significa focar só na internet. Você pode trazer o público do mundo offline para o mundo online, divulgando suas páginas em palestras ou cursos presenciais, cartões de visita, outdoors. 

5. Tráfego social

Sua marca precisa estar nas redes sociais se você quer ter um negócio de sucesso. Hoje, elas contam com milhões e milhões de usuários. Se você quer que seu público chegue até você, não pode ignorar esse fato de jeito nenhum.

A melhor forma de usar as redes sociais para dar um empurrãozinho no tráfego da sua página é muito simples: divulgando suas páginas nas redes.

A maior vantagem do tráfego social é a chance do seu conteúdo viralizar. Quando isso acontece, você pode ficar surpreso com quanta gente vai acessar suas páginas. Ou seja, o tráfego social traz visibilidade. 

Outra coisa é a qualidade do público que vem das redes sociais: se o usuário te acompanha por lá, significa que ele está interessado no que você tem a dizer. 

Trata-se de um lead que está muito mais aquecido e inclinado a converter em cliente do que quem vem para sua página pelo tráfego orgânico, por exemplo. 

Essa estratégia de tráfego tem duas desvantagens:

1. Pode trazer um público que não tem ligação com seu negócio. 
2. Viralizar conteúdo não é tão fácil assim.

A primeira desvantagem acontece porque quando o conteúdo viraliza, ele não aparece só para o público que você segmentou.

A segunda desvantagem tem a ver com o alcance do seu conteúdo. Se você não quiser impulsionar as campanhas das redes sociais, vai ser mais difícil alcançar muita gente.

Outra coisa: para viralizar, geralmente o conteúdo tem que ser muito chamativo e único. E aí muitas empresas falham, porque postam trends copiadas de outros creators ou sem contexto só para atingir um público grande.

Isso só prejudica a credibilidade da marca.

Quando você investir no tráfego social, não pode esquecer de ser sempre muito honesto e genuíno com os conteúdos que publica.

6. Tráfego de email marketing

O e-mail marketing é a mina de ouro do seu negócio. Essa é a forma mais fácil e mais segura de manter contato com eles. Você consegue fazer as ofertas certas para as pessoas certas e na hora certa.

Porque quem compra produtos ou serviços promovidos por e-mail tende a gastar mais do que quem não recebe esse tipo de comunicação.

Então faz todo sentido usar essa ferramenta para gerar tráfego, seja divulgando novos materiais ricos ou lançando seu produto ou serviço. Quando você gera tráfego pelo e-mail, traz leads mais qualificados. 

Porque quem vem do e-mail são pessoas que já deram autorização para você se comunicar com elas, o que significa que são pessoas que têm interesse na sua marca.

O que é tráfego qualificado?

Tráfego qualificado se refere a usuários que chegam na sua página com maior propensão de conversão.

Ou seja, é alguém que já está no topo do funil e entende que o seu produto ou serviço vão causar a transformação que ele procura.

Sabemos que o tráfego é qualificado quando as taxas de conversão são boas. Isso significa que de todo o seu tráfego, uma boa parcela fez a conversão.

Para conseguir um tráfego qualificado, você precisa ter um trabalho forte de aquecimento da audiência, segmentar bem as suas campanhas de anúncio e conhecer o público que você quer atingir. Assim, você cria um funil com experiência mais fluida, em que a conversão é um destino fácil de alcançar

Como fazer gestão de tráfego?

Para fazer a gestão de tráfego, são vários passos. Muito se engana que é só configurar campanhas em alguma plataforma de anúncios. Afinal, como você já viu, são vários tipos!

Confira a seguir algumas dicas práticas sobre como fazer a gestão de tráfego:

1. Conheça o seu público

Saber quem você quer alcançar é o primeiro passo, pois é o que vai definir quais tipos de tráfego serão mais eficientes!

O ideal é combinar mais de um tipo, pois nenhum sozinho vai trazer o resultado que você espera – pelo menos não em longo prazo.

Por isso, comece se aprofundando sobre a audiência que você quer atingir.

Se você for trabalhar com tráfego pago, é isso vai nortear as segmentações dos seus anúncios.

2. Desenhe o funil de vendas

O funil vai indicar o tipo de tráfego que você vai atingir.

Por exemplo, na fase de awareness, usam-se estratégias de tráfego orgânico, prioritariamente, como SEO e redes sociais. Quando estamos falando de consideração, esses canais também podem ser ativados com alguma campanha de tráfego pago. Depois, no fundo do funil, a tendência é já usar e-mail marketing e remarketing para garantir a conversão.

Por isso, depois de saber bem sobre o público que você quer atingir, desenhe essas possibilidades dentro do funil de vendas para criar os caminhos que levam à conversão.

4. Planeje suas ações em detalhes

Saiba o que vai fazer para cada tipo de tráfego e crie um planejamento sólido, consistente e realista.

Entenda que tipo de argumento usar em cada momento, o conteúdo que será usado e faça esse mapa da jornada da sua persona.

5. Ação e mensuração

Com as ações rodando, garanta que tem as principais métricas no radar.

Essa é a melhor forma de fazer ajustes e otimizações sempre que identificar oportunidades.

Tenha os dados como seu melhor aliado para ter bons resultados e conte com eles para qualquer ação que você tomar em sua estratégia.

Qual a diferença entre tráfego orgânico e pago?

Agora que você já sabe um pouco mais sobre o tema, deve estar se lembrando daquilo que já ouviu antes, sobre tráfego orgânico dar muito trabalho, ou sobre tráfego pago depender de um vasto orçamento.

Reunimos dois especialistas no tema em um debate: Pedro Sobral, mago dos anúncios online, e Hyeser,  criador do maior Instagram de diálogos do mundo. A conversa aconteceu na primeira edição do Hotmart Cast FIRE Edition. E você confere um resumo aqui.

• Entre os benefícios do tráfego orgânico, os especialistas trazem que o primeiro é não ter que investir dinheiro, o que pode ser um diferencial para quem está começando do zero, e, o segundo benefício é o potencial de sustentabilidade de resultados.
• Já quando falamos de tráfego pago, ele de fato acelera os resultados. Para quem está começando e pode investir, é uma boa, pois é possível ver mais engajamento, leads e até vendas em menos tempo.
• O mais recomendado de longe é conciliar as duas estratégias. Isso porque depender só do orgânico demora, demanda mais tempo de trabalho e ainda impede que você alcance todo o seu potencial. E contar somente com o pago também limita os resultados, uma vez que não se trabalha construção de autoridade e um relacionamento com os potenciais clientes.

Em resumo, no marketing digital, não dá para escolher entre um e outro. O caminho é sempre sempre somar esforços para alcançar os melhores resultados nas duas estratégias. E sim, uma contribui para o sucesso da outra!

“No jogo que estamos jogando hoje, não faz sentido ter um lançamento 100% orgânico”, revela Hyeser.

Ele conta que qualquer lançamento já dá muito trabalho, independentemente da estratégia, e limitar ao orgânico é deixar dinheiro na mesa. 

Do ponto de vista de Sobral, se tiver um bom anúncio e uma página excelente, o tráfego pago gera conversões, mas apenas até determinado ponto. “Ao fazer somente o tráfego pago, também chamado de tráfego direto, você gera vendas, mas deixa de trabalhar na sua imagem, na sua autoridade e de ter uma audiência engajada”, explica o especialista. 

Confira a conversa completa no vídeo abaixo, ambos os experts deram verdadeiras aulas!

VÍDEO: PEDRO SOBRAL x HYESER | HOTMART CAST – FIRE EDITION

Pedro Sobral e Hyeser estiveram, com dezenas de outros especialistas no mercado, nos palcos do Hotmart FIRE. Para garantir a sua chance de participar do próximo, clique aqui e garanta seus ingressos.

Como monitorar e medir o sucesso do meu tráfego?

Para monitorar e medir o sucesso do tráfego, você conta com as métricas de marketing! Esses são indicadores, que você consulta pelo Google Analytics, ou pelas ferramentas de gerenciamento de campanha.

As principais para checar sempre que possível são:

• Fonte de tráfego: saber quantas pessoas chegam por cada tipo de tráfego te ajuda a identificar pontos de melhoria e de sucesso.
• Taxa de conversão: dentre todo o tráfego, quantos usuários fizeram a conversão? Essa taxa é o percentual que indica essa relação. Essa métrica é importantíssima para entender o poder persuasivo das suas páginas e a qualidade da segmentação das suas campanhas.
• ROI: se você fizer investimentos em tráfego pago, é essa métrica que vai mostrar o retorno sobre o investimento.
• CAC: a sigla se refere a Custo por Aquisição de Cliente. Ou seja, quanto foi pago para cada conversão gerada. Tem também o custo por lead, que indica o preço pago para cada lead gerado.

Qual é o melhor tipo para o meu negócio?

Você provavelmente espera uma resposta definitiva. Mas o fato é que não existe um tipo de tráfego melhor que o outro. Cada um tem suas vantagens e desvantagens.

Como você viu neste artigo, cada um tem um objetivo e atrai um público específico.

Por isso, não tem como eleger um melhor. Afinal, você não deve usar apenas um tipo de tráfego na sua estratégia de marketing digital. 

Escolher apenas um tipo de tráfego e investir todas as suas fichas nele vai limitar o crescimento da sua marca. 

A estratégia perfeita é usar todos os tipos, já que cada um tem um objetivo, atrai públicos em diferentes estágios do funil de vendas e traz resultados específicos. O que você precisa ter em mente é que você precisa gerar tráfego para seu negócio.

Quanto mais tipos de tráfego você usar, mais resultados terá. Por isso, é importante conhecer este assunto a fundo para alinhar bem suas estratégias. Entenda quais são as fontes de tráfego mais interessantes para diversificar no seu negócio.